quinta-feira, 7 de março de 2013
Entrelinhas
Estava escrevendo o quanto sinto falta de escrever
O quão pouco sei da vida, pouco sei desse imenso ser
Queria poder amar alguém especial nesse momento
Colocar as palavras num perfeito e delicado soneto
Onde todos pudessem absorver o que há nas entrelinhas
De cada acorde dessa cotidiana e monótona armadilha
Trago argumentos que quase sempre rimam como poesia
Exclamações sem destino procurando a leve brisa, maresia
Doce e fria amnésia que corta o elo da dúvida persistente
Chama ardente que sangra um coração solitário tão benevolente
Vanessa Teixeira
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