Simples olhares tão desesperançosos
Suspiros por algo que já foi
Por aquilo que virá
Mas tudo com a verdade no ar
Tudo a passar
Ninguém a notar
Apenas a julgar
Que aquilo que apresento
Não faz parte do seu lamento
Nada posso transformar
Só sigo a tropeçar
Naquilo que você despreza
E não observa com a clareza do seu pulsar
Porque você se entrega ao descompasso do não enxergar
Já não há mais eu líricos
Só restam as ruas vazias de almas
Pulsando num descompasso
Inebriadas pelo colírio da mentira
Da sua vida vazia e opaca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário